O nosso tempo interior já não é o tempo das mudanças no mundo.
O conhecimento produzido pela humanidade não pode ser abarcado pelos seres humanos e a dependência das máquinas nos conduz a um mundo de simulacros e representações. Processos homólogos.
O output informativo já não pode ser assimilado por seres humanos o que nos impõe novos sistemas eletrônicos para sua tradução e ordenação.
A cultura humana migra para os complexos sistemas de informação e se dilui em um caldo inexpugnável de elétrons ordenados e com sentido definido. Somente a máquina tende a revelar o conhecimento acumulado e orientar as decisões.
Como nos manter íntegros neste exasperante processo de alienação e fracionamento?
(Ainda que não pareça, este tema guarda íntima relação com o Registro de Imóveis eletrônico).