Bahia – a desestatização que virou notícia

Muitas das iniciativas que são tomadas em prol da atividade notarial e registral nascem sem que se saiba quem são os seus verdadeiros artífices.

A desestatização dos cartórios da Bahia mereceu as manchetes dos blogues, listas de discussões, imprensa, etc. e muitos de nós não sabemos que essa obra é genuinamente coletiva.

Muito se tem dito a respeito do trabalho eficaz da Andecc e das entidades que lutam pelo aperfeiçoamento dos serviços e das formas de acesso à atividade.

Contudo, um documento foi decisivo para as importantes decisões tomadas no âmbito do CNJ e peça chave para as discussões. O Observatório publica aqui o tal documento para conhecimento dos colegas e da sociedade informada.

A finalidade do estudo, encomendado pela AnoregBR, por seu presidente Rogério Portugal Bacellar, foi a de apresentar uma proposta auto-sustentável para modernização dos Serviços Notariais e Registrais da Bahia.

Vale a pena ler o texto para que se saiba que há um esforço diligente e concentrado de muitos colegas para que essa chaga social, representada pelos péssimos serviços notariais e registrais prestados à sociedade baiana, possa, quem sabe, um dia, ser curada.

2 comentários sobre “Bahia – a desestatização que virou notícia

  1. Prezado Sérgio Jacomino,

    Louvável a sua iniciativa de divulgação de tal documento.

    Convém ressaltar que tal documento nunca chegou oficialmente às minhas mãos e nem sequer foi juntado ou mencionado no Pedido de Providências em que se determinou a desestatização dos cartórios da Bahia.

    Além disso, embora os dirigentes da ANOREG-BR soubessem da minha luta pela desestatização dos cartórios da Bahia, que começou antes mesmo da existência da ANDECC, dê uma olhadinha no PP 200810000003456 no site do CNJ, nunca me enviaram tal documento.

    E, para não ficar só nisso, ainda tive que ouvir a ironia do advogado da ANOREG-BR após minha sustentação oral no PP referido ao dizer, entre outras coisas, “é vai ser difícil você conseguir”.

    Assim, clamo a Vossa Senhoria que restabeleça a verdade pois tal documento agora divulgado não teve nenhuma relevância para as decisões tomadas no âmbito do CNJ e nunca foi “peça chave para as discussões”.

    O restabelecimento da verdade é só o que peço!!!

    Têm um ditado do meu longíguo Pantanal que retrata bem o que pretendem agora os dirigentes das entidades de classe:

    “Depois da onça morta todo cachorro quer mijar em cima.”

Deixe uma resposta