Plim!

Ao meu eterno Presidente.

Sérgio, esse dia é muito especial pois celebra o dia do nascimento do Vitinho, meu querido filho, que se despede hoje da infância, ao completar seus treze anos.

Vinte e três, diz ele, é seu número de sorte. Vinte e três, o dia em que nasceu e o dia em que seu pai partiu. Mas ele insiste em gostar desse número e agora entra para a minha referência, o dia em que findou a gestão Jacomino.

Gestão que tanto me orgulho de ter feito parte e de ter impregnado com minha energia tantas realizações. Eu sempre lá, bem escondidinha, nos bastidores, guardando só pra mim as milhares de tarefas que cumpri dia a dia, os furacões silenciosos e invisíveis que enfrentei. Os log offs de minha máquina guardam os registros de meus dias intermináveis de pura paixão em fazer acontecer o que meu presidente sonhasse.

Você contaminava a todos de sua equipe com seu entusiasmo visionário e seu discurso profético. E distraídos vimos acontecer as transformações que sonhamos. Não vou enumerá-las. Meu Deus, você sabe. O Irib conquistou e consolidou espaços nos ministérios e nas entidades devidas.

Você veio e cumpriu essa missão. Com maestria inesquecível.

Cumpra-se a próxima! Que lhe traga muitas alegrias e que tenha sucesso, prosperidade sempre! PLIM!

Obrigada, meu querido mestre de tantas venturas e desventuras.

Eu estarei sempre aqui, sua fiel escudeira e seguidora, meu eterno presidente.

Meu amor sempre,

Ju

Saudável apologia

Caro (eterno) Presidente,

Como disse um poeta catarinense, “serei breve, mas não tão breve que a eternidade deste momento me escape ao coração”.

Licença para as analogias: você é mesmo o Frank Zappa do registro imobiliário brasileiro. Um genial reacionário, eternamente insatisfeito com a mesmice (e pagando um preço alto por isso). Além, um “Dinossauro” (um espécime que, por suas gigantescas dimensões, sempre atrairá o interesse da humanidade).

Mas, acima de tudo, alguém que, corajosamente, transformou o registro imobiliário em uma crença. Sim, porque, sem isso, sem “fé”, não se removem montanhas (não sou religioso, e não quero parecer piegas, mas agora posso realmente perceber a filosofia por trás do velho adágio cristão).

Considerando as diversas condições pessoais a que você estava sujeito (filhos recém-nascidos, doutorado, exercício profissional, etc.), é impossível imaginar todas as suas realizações sem que, na retaguarda, houvesse uma sólida e verdadeira crença no seu projeto: a certeza de que o registro imobiliário – algo tão aparentemente burocrático – é dinâmico e vital em uma nação; que o nosso trabalho tem, verdadeiramente, imenso valor na construção e desenvolvimento do país (sem patriotismos, ideologias, etc.).

Digo isso com uma saudável ponta de inveja (é justamente a fé que me falta, e me torna tão “discreto”).

Daí meu agradecimento, muito pessoal: obrigado por todas as realizações, mas, sobretudo, obrigado pelo exemplo.

Grande abraço,
Jordan Martins (Fpolis, 24/08/2006).