China quer conhecer sistema registral brasileiro

Em nota da Folha de São Paulo de 16/12/2006, noticiou-se a visita da delegação de técnicos chineses aos cartórios brasileiros, tendo sido recebidos pelo presidente da ARISP, Flauzilino Araújo dos Santos e pelos diretores do IRIB.

Veja a nota abaixo.

Delegação chinesa vem a SP conhecer sistema de registro de imóveis
(Folha Online)

Nesta segunda-feira (18), uma delegação de Xangai visita o 1º Ofício de Registro de Imóveis de São Paulo para conhecer de perto o funcionamento do sistema de registro imobiliário brasileiro.

A China passa por reformas estruturais e abrirá uma nova área imobiliária em Xangai, razão do interesse por tudo o que diga respeito ao direito de propriedade.

Os visitantes chineses serão recebidos pelo presidente da Arisp (Associação dos Registradores Imobiliários de São Paulo), Flauzilino Araújo dos Santos, e pelos diretores do Irib (Instituto de Registro Imobiliário do Brasil), Sérgio Jacomino, Patrícia Ferraz e George Takeda.

Consulte o site da FSP: https://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u113183.shtml [mirror]

Uma terra sem amos

Bem unido façamos,
Nesta luta final,
Uma terra sem amos
A Internacional”
(estrofe d´A Internacional – Eugène Pottier/Pièrre Degeyter).

O Estadão de hoje publica interessante notícia de infedelidade partidária jurada para garantir a reeleição de Renan Calheiros à presidência do Senado.

Trata-se da adesão, ao PMDB, de Leomar Quintanilha, que deixa melancolicamente o Pecedobê por elevados motivos.

Neste caso, a infidelidade partidária de Quintanilha pode ser louvada como uma verdadeira fidelidade ideológica. É que o congressista é grande proprietário rural.

Proprietário rural? comunista? Isto é simplesmente hilário!

Tu quoque, Brute, fili mi?

Há uns dias, registrava aqui mesmo minha perplexidade acerca da bancarização dos cartórios, divulgada pelos indefectíveis boletins eletrônicos como uma grande conquista da categoria dos notários e registradores.

À parte a minha estupefação – e de algum blogauta atento -, um movimento de questionamentos acerca dessas idéias luminosas de adesão à banca está em pleno andamento em instâncias próprias para avaliar e decidir a oportunidade e conveniência dessa capitulação heterodoxa.

Luiz Aldana postou um questionamento veemente aqui mesmo, neste blogue: “Posto bancário? Iminente traição ao Povo, ao Constituinte e aos antepassados registradores de imóveis. Tu quoque, Brute, fili mi? – teria pronunciado o imperador romano Julio César antes de tombar sob os golpes dos conjurados, dentre eles, Brutus – seu filho. Na Itália de hoje, a expressão indica a surpresa de uma pessoa diante do comportamento de outra, principalmente se esta se deixa seduzir por uma moda considerada inferior. (Renzo Tosi, in Dizionario Delle Senteze Latine e Greche – RCS : Milão, 1991, p. 129)”.

A matéria deve ser discutida criticamente, debatida fora dos estreitos círculos de interesse que movimentam as decisões corporativas.

Para se ter uma idéia dos vários problemas que eventualmente enfrentemos, vale refletir sobre a matéria públicada no Valor Econômico da data de hoje (26/12/2006) que traz importante notícia acerca dos correspondentes bancários. Transcrevo-a abaixo. Ela é auto-explicativa – mesmo para aqueles que insistem em não saber; ou teimam em não querer saber. Para falar a verdade, acho que estamos diante daqueles que simplesmente odeiam os que insistem em saber

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